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    quinta-feira, 3 de setembro de 2015

    Moto X Play: vale a pena trocar o Moto X por ele?

    Lançado no final do ano passado, o Moto X de segunda geração (ou Moto X 2014) era talvez o aparelho com o melhor custo-benefício do mercado - concorrendo principalmente com o Moto G, seu "irmão menor".

    Quase um ano depois, a Motorola anunciou não apenas um, mas dois dispositivos para sucedê-lo: o Moto X Play, mais econômico, e o Moto X Style (com configurações mais avançadas, mas ainda sem preço por aqui).

    Custando R$ 1500 (ou R$ 1400, com apenas 16GB de armazenamento), o Moto X Play será lançado com o mesmo preço com o qual o Moto X 2014 foi lançado. Por esse motivo, ele é o mais próximo de um "sucessor direto" que aquele aparelho terá.

    Por esse motivo, usuários do dispositivo do ano passado podem estar pensando em atualizar seu aparelho, aproveitando os novos modelos. Assim, resolvemos fazer um comparativo entre o Moto X 2014 e o novo Moto X Play para responder à pergunta: vale a pena trocar o seu Moto X com um ano de idade pelo novo dispositivo da Motorola? Confira:

    Design
    O Moto X Play é um pouco maior que o modelo que ele sucede em todas as dimensões. Que a altura e largura fossem maiores, já era de se esperar, já que a tela é maior. No entanto, ele é também consideravelmente mais grosso, e notavelmente mais pesado (provavelmente por causa da bateria maior). Peso e e espessura maior, porém, não chegam a incomodar durante o uso.
    A mudança mais imediatamente notável é que o Moto X Play possui capinhas coloridas para o seu painel traseiro, que podem ser trocadas. O Moto X 2014 tinha uma série de opções de traseira belas, mas elas eram fixas: a possibilidade de customizar a traseira do seu dispositivo provavelmente não será decisiva no momento da compra, mas com certeza é uma mudança positiva.
    Menos positiva, porém, é a mudança que a Motorla fez na traseira do aparelho. O Moto X 2014 possuía uma pequena reentrância cerca de 1cm abaixo da lente da câmera, que oferecia um ótimo descanso para o dedo indicador na hora de segurar o aparelho em pé com uma mão só. O Moto X Play possui um “furinho” semelhante, mas ele é menor, mais raso, e posicionado mais abaixo, o que torna menos confortável segurá-lo com uma mão só.
    Por ficar mais abaixo, ele não dá tanta impressão de firmeza, e o gesto de puxar o smartphone do bolso rapidamente, por exemplo, parece mais arriscado do que poderia ser. E como ele fica na mesma peça de metal da lente da câmera, em alguns momentos eu tive medo de estar com o dedo na lente. Não é um incômodo tão grande assim, mas dá uma impressão de retrocesso em relação ao modelo anterior em termos de conforto.
    Funcionalidades
    O Moto X Play não tem uma das funcionalidades mais legais do Moto X 2014: a Tela Alerta (ou attentive display). Ela permitia que você ativasse a tela do celular para ver notificações apenas passando a mão perto da tela, com o celular em uma superfície horizontal. Era uma funcionalidade ótima, por exemplo, para quando você estava comendo e deixava o smartphone sobre a mesa: se quisesse ver se havia recebido mensagens, era possível fazer isso sem precisar tocar no dispositivo com as mãos engorduradas. O Moto X Play, no entanto, não tem essa função.
    Outra função perdida da geração passada para essa é a de ativar a lanterna por meio de gestos. É possível acender a lanterna do Moto X 2014 “sacudindo-o” duas vezes; o Moto X Play, no entanto, também não têm essa função, o que é difícil de entender, já que a função de ativar a câmera com uma torcida do punho foi mantida.
    No mais, o novo dispositivo faz tudo que o antigo faz, incluindo os comandos de voz e o aplicativo de migração da Motorola (que funcionou muito bem). Ele não traz, no entanto, nada de novo e interessante, o que faz com que a remoção de dois recursos bastante positivos da geração passada seja ainda mais sentida.
    Bateria
    O Moto X Play tem uma bateria de 3630 mAh, contra 2300 mAh da bateria do dispositivo que ele sucede. Como o novo aparelho também possui um processador menos potente e uma tela maior, eu não sabia o que esperar com relação ao desempenho da bateria. No entanto, ela se saiu notavelmente bem.
    Usando o dispositivo normalmente (tirando fotos, usando redes sociais, assistindo vídeos no Youtube), o Moto X Play chegou ao fim dos dias de teste com quase metade da carga. É verdade que o dispositivo tinha uma bateria novinha em folha, enquanto que a do Moto X 2014 já tinha quase um ano de uso (e chegava com cerca de 25% ao final do dia). Mesmo assim, o novo aparelho da Motorola parece de fato estar um passo à frente da geração anterior nesse quesito, o que faz com que a espessura e peso extras do Moto X Play sejam plenamente justificáveis.
    Desempenho
    Em termos de desempenho, é difícil não pensar no Moto X Play como um retrocesso em relação ao Moto X 2014. O processador do novo aparelho (um Snapdragon 615 octa-core, com 4 núcleos a 1GHz e 4 a 1,7GHz) é mais lento que o do antigo (um Snapdragon 801 quad-core de 2,5GHz), e a memória RAM é a mesma para os dois (2GB).
    Em uso normal, é possível perceber que o novo dispositivo demora mais que o antigo para abrir jogos e aplicativos mais pesados - nada de muito incômodo, mas bastante decepcionante ao comparar um dispositivo novo com um de um ano atrás. Nos benchmarks, no entanto, a situação fica sériamente feia para o Moto X Play.

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